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terça-feira, 31 de maio de 2011

Os rótulos e as idéias modernas ultrapassadas




        O comunismo




comunismo é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral. Karl Marx postulou que o comunismo seria a fase final na sociedade humana, o que seria alcançado através de uma revolução proletária. O "comunismo puro", no sentido marxista refere-se a uma sociedade sem classes, sem Estado e livre de opressão, onde as decisões sobre o que produzir e quais as políticas devem prosseguir são tomadas democraticamente, permitindo que cada membro da sociedade possa participar do processo decisório, tanto na esfera política e econômica da vida.
Como uma ideologia política, o comunismo é geralmente considerado como a etapa final do socialismo, um grupo amplo de filosofias econômicas e políticas que recorrem a vários movimentos políticos e intelectuais com origens nos trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e da Revolução Francesa.[2] O comunismo pode-se dizer que é o contrário do capitalismo, oferecendo uma alternativa para os problemas da economia de mercado capitalista e do legado do imperialismo e do nacionalismo. Marx afirma que a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora (proletariado), que, segundo Marx, são os principais produtores de riqueza na sociedade e são explorados pelos capitalistas de classe (burguesia), para substituir a burguesia, a fim de estabelecer uma sociedade livre, sem classes ou divisões raciais.[2] As formas dominantes de comunismo, como Leninismo, Maoísmo são baseadas no Marxismo, embora cada uma dessas formas tenha modificado as ideias originais, mas versões não-marxistas do comunismo (como Comunismo Cristão e anarco-comunismo) também existem.



O capitalismo 


capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos; decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo, os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. É dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo.
O termo capitalismo foi criado e utilizado por socialistas e anarquistas (Karl Marx, Proudhon, Sombart) no final do século XIX e no início do século XX, para identificar o sistema político-econômico existente na sociedade ocidental quando se referiam a ele em suas críticas, porém, o nome dado pelos idealizadores do sistema político-econômico ocidental, os britânicos John Locke e Adam Smith, dentre outros, já desde o início do século XIX, é liberalismo. 
Alguns definem o capitalismo como um sistema onde todos os meios de produção são de propriedade privada, outros o definem como um sistema onde apenas a "maioria" dos meios de produção está em mãos privadas, enquanto outro grupo se refere a esta última definição como uma economia mista com tendência para o capitalismo. A propriedade privada no capitalismo implica o direito de controlar a propriedade, incluindo a determinação de como ela é usada, quem a usa, seja para vender ou alugar, e o direito à renda gerada pela propriedade. O capitalismo também se refere ao processo de acumulação de capital.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo


Um grande problema de alguns pensadores é achar que alguns ajustes poderão ser feito na sociedade para mudar os grandes problemas oriundo da mesma. Por exemplo; como uma sociedade totalmente igualitária, poderá resolver problemas de ordens sociais? Em sociedade socialista, idealizada por Karl Marx, onde não existiria a propriedade privada, e todos teria uma vida comum; para ser implantada, seria possível somente com a virtude excessiva dos seus membros. Um desvio de virtude traria muito transtorno. Tentemos imaginar uma sociedade socialista onde é implantada a distribuição de mantimento. Primeiro não existiria mérito, que não é próprio de uma sociedade socialista, sendo todos iguais perante a lei; geraria o que chamamos de dúvida crucial; quem teria o direito de receber primeiro os mantimentos, já que todos são iguais? Claro que poderíamos colocar na fila o os mais necessitados, como idosos, crianças, deficientes. O Estado até agora esta acertando colocando os mais fracos como os primeiros da fila. E quem serão os próximos? Os administradores? Ou os administradores serão por último? Em uma sociedade totalmente igualitária, qualquer alternativa que se coloca, seria considerado privilégio, retirando totalmente a igualdades entre as pessoas. Outra coisa seria a força do trabalho; um lavrador lavra dois alqueires de terra, todos os dias, já outro apenas um. O primeiro lavrador pelo seu amor a causa socialista não se incomodaria, mesmo que a distribuição dos mantimentos seja igual, e seu esforço sempre seja maior, e mais sacrificante. Será?  São perguntas que com certeza leva qualquer socialismo a uma contra-revolução.

No capitalismo, também tem seus disparates. O neoliberalismo prega a lei do mercado; onde todos os membros da sociedade teriam que se adaptarem as intempéries dele.  Caso uma crise de commodities, onde a produção é menor que a demanda, faz com que o preço de uma mercadoria aumente, e alavanque o preço de outras mercadorias. O segredo para que a inflação não retire o poder aquisitivo dos trabalhadores é educar o povo a não consumir esses produtos, ou mesmo, incentivar o aumento da produção, que poderia ser impossível por que as commodities dependem de fatores naturais, como clima, para se produzir.  Ai por um simples pensamento capitalista, o estado pode causar um transtorno tão complicado para sociedade que não se conseguiria abortar as crises. É o caso de especulações que aproveitaria as crises para segurar ou liberar mercadorias. Deixando cada vez mais uma diferenças  entre as classes, ricas e pobres.

Entendo em minha observação hoje da sociedade contemporânea; não sei se essa observação será considerada válida, que o grande problema da sociedade é os rótulos de capitalista, como os de rótulos de socialista.  Na Grécia antiga, apesar da democracia não ser moderna. Não havia debates de direita e esquerda. Mas uma discussão da sociedade, dos verdadeiros problemas de uma sociedade. Marx teve seu tempo na história, como também Adam Smith. E os pensadores do Social democracia. Estes acreditavam que poderíamos entrar no socialismo sem a necessidade da revolução, principalmente por que no final do século XIX, a Alemanha estava entrando no estágio intensivo do capitalismo e estava na hora de se ter uma revolução, e não teve, pelo contrario, houve a implantação da social democracia.

Hoje sabemos que, todas as teses são frustradas. Cuba libera de forma sutil a propriedade privada. A economia que mais cresce é a China que, como uma revolução socialista, é a maior ditadura capitalista que já existiu. O mundo Árabe se revolta com os sistemas Islã de governo, que apesar de ser uma pseudo democracia direta, que segue o Alcorão como constituição. Dá tanto poder aos seus lideres que acabam mais parecendo uma teocracia de atrocidades. A Europa em crise, Portugal, entra em dívida. E o Japão só não sucumbiu por que tem uma tradição econômica interessante, de poupar muito.

Não está na hora de não mais  rotularmos mais as idéias? Não está na hora da humanidade evoluir para um pensamento, de coesão? Onde uma atitude de governo, seria somente uma atitude, e não capitalista ou socialista o social democrata? Os pensadores acertaram em alguns tempos. Hoje acredito que ser ideológico extremo é ser formador de caos. Principalmente no Brasil cheio de problemas de ordem técnicas. Ainda existem pensadores medindo com a régua da rotulação. Essa Idéia é capitalista, ou socialista, ou é de direita, ou é de esquerda. E os problemas de infra-estrutura do Brasil continuam. A saúde está um caos. A segurança, o trafego de armas e drogas. O desmatamento. A supervalorização dos serviços. Os contratos de licitações mal feitos. E no Brasil, o pior de tudo é uma oposição que não pode criticar a atuação do governo. A oposição no Brasil não pode discordar de nada, primeiro por que as idéias do PT são idéias sociais democráticas, as mesmas da oposição PSDB que para criticar acaba perdendo sua identidade partidária. E dera Deus não errar a situação. Por que oposições não têm. O que se deve a isso? Os ideais sociais democráticos têm a idéia que sem revolução um país, somente com os movimentos democráticos poderá estabelecer um sistema socialista.  Para isso era necessário o capitalismo chegasse ao seu limite, ou seja, um estágio intensivo, que naturalmente o governo caminharia para o socialismo.  Na prática nem um sistema político pode ser natural, a não ser que houvesse um movimento popular provocado por lideres influentes, e ai necessariamente pode chegar naturalmente a um sistema político. Já o capitalismo é natural. Não importa que regime você esteja, sempre vai haver um demanda, e sempre vai haver alguém, para resolver essa demanda, com soluções críveis de capital, que eu chamaria de contra revolução.

Com as idéias sociais democráticas, temos o que chamamos  de um sistema onde há uma verdadeira busca de isonomia entre as classes. Essas propostas sempre foram do PSDB, que no poder poderia ficar encima do muro, sem escolher nenhuma posição, esquerda ou direita, ao ponto de que o próprio Fernando Henrique Cardoso, anunciar que era de centro-esquerda, ainda mesmo como presidente da República. Fora do poder isso complica. Como fazer oposição ao um partido (PT) que no momento prega as mesmas idéias. O próprio DEM, antigo PFL, com idéias liberais ao se coligar com o PSDB, perde também sua identidade.  O PSD, partido do Democrata Kassab é uma grande realidade brasileira. Demonstra que identidade partidária está caindo em desuso no Brasil. Será que isso é bom o ruim para nós?

Estamos com uma oportunidade única no Brasil. Mostrar ao mundo que rótulos não funcionam; que os pensadores modernos não funcionam em nossa sociedade contemporânea. Que não existe mais a direita e a esquerda, e sim a Democracia. O debate de idéias sim... E não essas idéias ultrapassadas. Precisamos, com todas as tecnologias que temos, é uma discussão técnica das muitas formas de resolver os problemas. Na verdade precisamos valorizar a democracia para desenvolvermos novas formas de medir as próprias idéias.  O problema do Brasil é muito simples: Um dos princípios da constituição do Brasil é a soberania. Será que entendemos que somos soberanos? Será que nós brasileiros entendemos o que é ser soberano. Às vezes entendemos que somos soberanos apenas perante os outros países? Ou não sabemos que a soberania é formada por leis onde todos deverão obedecer? O que é soberania mesmo? Outro princípio é pluralidade. Será que entendemos o que é pluralidade de idéias, ou mesmo, a diversidade de cultura? O que é ser plural? O povo, quanto os políticos brasileiros nem entendem isso direito. Quando entendermos... Quem sabe? 


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