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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Meritocracia e a exclusão social



Apesar da ascensão da classe C no Brasil, e um aumento considerável desta nova classe média, existe alguns problemas pontuais, que infelizmente o modelo de República no Brasil, que impede a atuação da oposição, além de que a oposição busca favores do governo; os muitos problemas sociais ficam esquecidos e ou sem solução.
Os exemplos mais citados na mídia são a segurança pública, educação e saúde. Esses três fatores vêm nos assustando a cada dia. É violência generalizada, causada por uma péssima educação, além de um acumulo nos serviços públicos, falta de gestão de qualidade das instituições de saúde. São entre elas, impunidades, destruições do patrimônio público, O bulling, o tráfico de drogas, o despreparo dos agentes públicos, o acúmulo de pessoas nas redes públicas, e o péssimo atendimento.
Várias soluções são proposta, e uma delas, também considerada a mais eficiente é a meritocracia.  A meritocracia ao pé da letra considerada o governo dos que tem méritos, pode ou não, resolver esses problemas pontuais da sociedade brasileira?
Definição da meritocracia:
Meritocracia (do latim, mereo, merecer, obter) é a forma de governo baseado no mérito. As posições hierárquicas são conquistadas, em tese, com base no merecimento, e há uma predominância de valores associados á educação e a competência.
Sistema social que se baseia na liderança exercida por pessoas de grande inteligência ou talento, em vez de se basear em riqueza ou estatuto social
"Meritocracia é o sistema de recompensa ou promoção fundamentado no mérito pessoal. Tem mérito aquele que é mais trabalhador, mais inteligente, mais criativo, e assim por diante. Esse mérito lhe rende mais poder, privilégios ou prêmios."
O governador afirmou que é preciso voltar ao tempo no qual a "meritocracia prevalecia" na hora de se escolher quem ocupava cargos públicos. "Não estaremos preocupados com comparações. Podemos até discuti-las. Foram governos em momentos distintos", afirmou Aécio, que se disse à disposição de seu partido. Folha de São Paulo, 22/01/2010
  
Vantagem e desvantagem:

  1. 1.   Vantagens: com a meritocracia não é o status, raça ou hereditariedade que conta na hora de colocar alguém em um cargo de liderança e sim sua competência.
  2. 2.   Em um sistema público, onde pessoas altamente competentes estão liderando, acredita-se que mitigaria o déficit de eficácia nas burocracias públicas.
  3. 3.   Desvantagens: Não se encontra um critério válido de avaliação para dar mérito ao funcionário. O critério de produção é inócuo, por que o indivíduo que produz bem, não poderá ser tirado de sua função. Ao tirar o competente sua função, para um cargo de liderança, estaria diminuída a eficácia do serviço operacional, tão importante. O tempo para esse novo líder multiplicar seu conhecimento estaria prejudicando o sistema em si. Outra desvantagem clara são os que não têm méritos, e serão excluídos da possibilidade de ascensão da empresa pública. Se o objetivo é ascensão de carreira, isso poderia desanimar o funcionário, e colocar-lo em um estado de, para que se esforçar se sei que não vou ganhar. Podendo, ao contrário do esperado levar a ineficiência de um serviço, outrora muito melhor. Já que a estabilidade de uma empresa pública é garantida, a sua incompetência não lhe causará grandes problemas, levando o indivíduo, ao um relaxo capital do serviço.
  4. 4.   Democracia: A meritocracia é um sistema de governo, por tanto concorre com a democracia nos parâmetros de escolha. Na democracia o indivíduo é escolhido pela maioria. Como podemos ver na democracia é escolhido o líder pela capacidade de liderança, e não somente competência.  O mérito do indivíduo seria os méritos de influência, sua liderança seria mais competente. Interessante, se compararmos a nossa sociedade, que não forma ninguém, se o indivíduo, é rico, ela poderá capacitar-se melhor. Como podemos prever, a meritocracia é apenas uma forma de transformar democracia em oligarquia disfarçada.    
  5. 5.   Fator excludente: Como podemos ver a nossa sociedade em si só é excludente. A meritocracia se encontra de diversas formas na sociedade, criando um tipo de classe, os excluídos. Todos querem o topo, só que nem todos estão preparados para alcançá-lo. A defasagem já na formação do indivíduo, tornando menos competente com o tempo.  A má educação em meio à massa excluída leva o individuo a tomar decisão não muito eficaz, por exemplo, a violência.

Os excluídos da meritocracia são os grandes problemas a serem resolvidos em uma sociedade liberal. O funcionamento de uma sociedade onde reina a meritocracia, no começo até rede frutos, os serviços são renovados, e incorporados. Mas como funciona a meritocracia? Existe um topo a ser alcançado, e como existem vários com o objetivo de alcançar esse topo, é necessária uma concorrência entre os mais competentes, onde apenas uns raros capacitados serão presenteados com o benefícios. Os outros, ou se acomodam com o sua derrotam o tentam em outra ocasião sem prazo determinado.
  
O que fazer com os excluídos?
Usando o princípio do equilíbrio, que diz que o centro é o melhor lugar para resolver os problemas, ou seja, nem meritocracia nem direitos iguais. Devemos garantir desde o nascimento, alguns direitos básicos, como à vida, educação, liberdade de expressão, liberdade de dogma, moradia, segurança, saúde e saneamento básico. Direitos esses mínimos de dignidade humana. Todos deverão ter direitos iguais neste sentido, para que ao chegar aos dezoitos anos, qualquer um esteja apto para a concorrência.
Claro que teremos os excluídos, mas não como hoje; pessoas que não têm garantidos esses direitos básicos para a vida, quando não são contemplados, com a meritocracia, são excluídos e não tem o mínimo possível para poder concorrer. Os direitos iguais mínimos são importantíssimos para que um indivíduo excluído possa voltar a sua luta diária. Não ganhou o prêmio, mas sua situação de dignidade estará dando-lhe condições para concorrer quantas vezes forem necessárias.

Conclusão:

A melhor solução seria uma linha de frente do governo para garantir direitos iguais para todas as pessoas que nascem no país.
A meritocracia com certeza é mais justa, mas não atende uma parcela da sociedade que está ai sendo excluída, ou por raça, ou por falta de competência, ou por não ter um cartucho, ou diversas formas encontradas, em uma sociedade completamente injusta.
Se não garantirmos, o mínimo de direitos a nossas crianças e jovens, como poderemos resolver os déficit da sociedade?
       

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