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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Arma para quê?

Dilma veta integralmente projeto sobre porte de arma

Proposta permitia agentes e guardas prisionais usarem armas mesmo fora de serviço; presidente também vetou alteração em Código de Trânsito


















fonte da imagem: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dilma-veta-projeto-que-trata-de-porte-de-arma.

Na estação do metro onde trabalho, um rapaz pede-me ajuda. Ele me conta que nas proximidades da estação  foi assaltado. Apesar de não ter porte de arma, mas pertencia ao um clube de tiro, caminhando, armado com o seu calibre trinta e oito, de repente , detrás de um carro sai abordando-o um homem armado. Ao tentar sacar sua arma, já não dava mais tempo. A arma do bandido estava apontada para a sua cabeça, reagir não seria viável no momento. O famigerado bandido, além de levar sua carteira, levou também sua arma. 

Neste caso, em especial, estar armado não adiantou muito, a não ser para alimentar o mercado negro de armas. Um revolver, não é uma arma de defesa. é uma arma de ataque somente. Qualquer tipo de revolver, espingarda, ou similares, tem por objetivo, a intimidação. Até mesmo na mão de um policial, ela é uma tentativa de intimidar os desrespeitosos. 

Quando teve no Brasil o referendo, o objetivo de proibirem o porte, apesar de terem feito um péssima campanha, não era para resolver o problema de contrabando de armas, ou retirar do bandido o poder de fogo que ele já tem. Mas o objetivo único era prevenirmos  as mortes banais com arma de fogo. Diminuir os crimes culposos como: "Homem de bem mata sem querer alguém. Criança mata amiguinho, brincando com a arma do pai. Bêbado sem querer mata mulher e filhos. "

O desarmamento da população não resolve os crimes dolosos. quando o indivíduo tem a intenção de matar. O indivíduo quando quer matar. Não adianta intimidar, porque ele nunca desistirá, ele resistirá.  Intimidamos hoje, amanhã ele vem com outro artifício. Então a única maneira de resolver é mata-lo. E matá-lo mesmo. Não adianta só ferir ou aleijar. por que a vingança ela é um prato que se come frio. O doloso planeja, faz emboscada, e pode saber que estamos armados. Será que somos rápidos o bastante. para mata-lo? É um risco. Bandido de verdade são ousados, peita a própria polícia. Vão nas delegacias e roubam as armas. O que nós podemos fazer contra esses indivíduos. 

Quem quer matar, mata e pronto, e se soubermos que estamos armados, pior: seus objetivo é nossa arma. A questão é como desarmar o doloso. Como impedir que ele tenha acesso a arma de fogo. E também se ele não tiver acesso a arma de fogo, achará um outro tipo de arma. A criatividade humana é incrível. Mas o que realmente atrapalha nós brasileiro de formar uma sociedade civilizada é a falta de fiscalização. Por quê? Por que a nossa cultura é deturpada, pelo jeitinho brasileiro, e a ideia de levar vantagem em tudo. Isso gera corrupção! A corrupção faz com que necessitemos de muito mas fiscalização, que é corruptível. Como então combater o contrabando de armas e o comércio ilegal? 

Antes de facilitar o comércio e o porte de armas, o Estado tem de fiscalizar,  acabar com a corrupção, e combater o comércio ilegal e o contrabando de armas de fogo. São três coisas simples que infelizmente se torna complicado. Por quê? Por causa da corrupção, o grande mal da humanidade. 

Como acabar com a corrupção? Não é simples, A cultura corrupta do brasileiro, não ajuda nenhum pouco. Por isso a educação é a chave de longo prazo para resolvermos o problema. No curto prazo, é nos policiarmos e nos educarmos a nós mesmos, para mudar nossa cultura do jeitinhos e vantagens.  Se não vamos nos matar com armas legais ou ilegais e que vença o mais forte. Deixaremos de ser civilizados, se é que não já deixamos em algumas instâncias.

Além disso, violência gera violência. Se eu matar o bandido, o amigo do bandido me mata, e o meu parente mata o amigo do bandido, e isso se torna o circulo de morte que não acaba mais. 

A violência tem que acabar. Como? Não sendo eu, como bandido. Não devemos agir como bandido. Quem precisa de arma é bandido, por que ele é que é o fora da lei. Nós, pessoas de bem, precisamos de justiça. A vingança é para os tolos que não tem noção de sociedade. 

 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Como Funcionária a Democracia?



O Jogo de Xadrez é um jogo  baseado em estratégias no qual todas as peças  são manobradas para ameaçar(xeque), encurralar (mate), o Rei adversário. 

Uma das peças mais importante, depois do Rei, a Dama, representada como uma Rainha. Seu poder é tão incrível, que perder ela no jogo, e quase perder o próprio jogo.  O peão, a peça menos importante do jogo, com a sua capacidade de ser promovida a Dama, se conseguir chegar no extremo oposto do tabuleiro. Faz-se dependendo do jogo, até mais importante e fundamental  do que a própria Dama. Mas o peão não é dado tanta importância como se parece, por que é que chamamos de peça comum. Soldado de infantaria, pronto para morrer em pró da causa. Peça descartável no jogo. Se fizermos um paralelos com as guerras, qual é o valor de um peão? Não vale mais que um cavalo. 

Em uma ditadura, tirania, ou mesmo qualquer tipo de totalitarismo, quem seria os peões na sociedade? 
Claro que é o povo. Os súditos que são massa de manobra, povo este para o ditador, indivíduo com possibilidade de descarte, restos humanos, que existem para os servi-los. 

Nas democracias, deveriam ser diferentes os papéis. O povo, que é dono do poder, deixa de ser capacho  do Estado e se torna Manobrador dele. O Estado, este sim deveria ser infantaria, entregando a vida pelo povo. 

Mas o que vemos, um povo que ainda prestigia alguns homens, e não as ideias. Um povo que é grande, mas capaz de morrer, por uns poucos exploradores. Um povo dono do poder, mas que se deixa levar, sendo enganados, é claro! Por seres indignos, o povo ainda continua sendo massa de manobras. Peões prontos para serem sacrificados pelo Estado. 

Como funcionária a Democracia?

Seria o debate democrático, os articuladores das estratégias. E os magistrados, aqueles, eleitos pelo povo. Trabalhariam para o povo. Seriam os peões neste jogo. 

O Rei seria o povo, o povo seria o soberano, cuja as pessoas escolhidas de dentro do povo defenderia o povo. Os governantes, executivos, trabalhando para o povo. Os Legisladores, seriam os grandes analistas, na necessidade do povo, desenvolvendo leis que ajudariam o povo que é soberano.

Não haveria mais direita, ou esquerda, conservadores ou progressista, liberais ou nacionalistas. somente o que atende o povo, ou não atende o povo. 

A democracia, no qual o povo fica na linha de frente morrendo pelo Estado, não é democracia. A democracia funciona da forma que todas as peças do jogo, trabalhem em função do povo. Mas ainda vejo o povo em " Xeque", encurralado, entre as ideologias, de pessoas que brigam pelo poder.

Na democracia, nomes específicos, não deveria ser citados ou homenageados, como se fosse diferenciados do povo, mas são apenas parte do povo. Estão lá para fazer o que fizerem, pelo bem que fizeram, nada mais que a obrigação de servir um povo soberano, e se fizeram mal, ou não fizeram o que deveriam fazer, deveriam estar na sua devida punição. 

Quem luta pelo Partido, Siglas, ou Nomes, não luta pelo povo. Saem da condição de povo, para serem infantaria, por essa siglas malditas, que só servem para espalhar o povo e não para uni-lo. Cuidado? Numa democracia todas as peças, trabalham pela soberania de um povo. Por que é que lutamos? pelo povo?... Ou por uma sigla? E há quem diga,"quando luta pela sigla, luto pelo povo". Será?  Se erram os membros desta sigla, você seria capaz de fazer justiça, pelo bem do povo, ou o partido é mais importante? Cuidado?

Luis Pereira de Queiroz 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Democracia Direta





- Todo mundo fala que a reforma política é fundamental no país, então temos que começar a agir de acordo com essa convicção. Não se deve esperar pelo Congresso Nacional apenas, a sociedade pode se articular e se mobilizar para esse fim – disse o juiz, que recebeu na última sexta-feira um prêmio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Undoc) pelo seu trabalho no combate e na prevenção à corrupção. O reconhecimento foi feito em um evento, organizado pelo órgão em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), que antecipou a comemoração pelo Dia Internacional de Combate à Corrupção, lembrado neste domingo.
Fonte:http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/juiz-defende-mobilizacao-da-sociedade-em-favor-da-reforma-politica/556870/

Para que serve o congresso nacional, se não para nos representar? O que acontece meus senhores é que o congresso nacional não nos representa. Não importa o partido, não importa as pessoas, nunca nos representa. Por quê? Simples... A verdade é que os próprios políticos alegam que é difícil conseguir maioria para colocar em pauta questão tão polêmicas como uma reforma política. Primeiro quem é político, julga por causa própria, fato esse que vai contra vários princípios do Direito.  Segundo, para os políticos corruptos, do jeito que está é melhor.

Se quisermos mudar o país, mesmo que seja para o nossos filhos temos que começar agora a desenvolver um sistema de democracia direta, ou através dos recursos de democracia direta que temos, fazer as reformas acontecerem. Usar todos os recursos constitucionais que temos, como baixos assinados, boicotes e greves. Bem como processos judiciais contra parlamentares que não querem representar o povo. 

Para que o Brasil avance no combate à corrupção é preciso que seja implementada a reforma política no país, avalia o juiz Marlon Reis, um dos coordenadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), rede com mais de 50 entidades nacionais. Para ele, a sociedade deve se mobilizar com esse objetivo, como fez para conquistar a aplicação da Lei da Ficha Limpa.Fonte:
http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/juiz-defende-mobilizacao-da-sociedade-em-favor-da-reforma-politica/556870/

Existe um erro grave na nossa política. É o que já disse; os parlamentares julgam suas causas em benefício próprio. Até mesmo as CPI  quando estão em benefício aos parlamentares vão em vento e polpa. Se por acaso, começam a desmoronar esquemas grandes de corrupção, acontece como mágicas algo para abafar esses inquéritos. A democracia direta é a solução eficaz para mudarmos o nosso país.
    
                                                                                              Luis Pereira de Queiroz