Princípio da Tolerância e o Respeito

Quando éramos crianças, estávamos tão alheios ao mundo que nem mesmo percebíamos o bem ou mal que estávamos proporcionando. Quando sentimos qualquer tipo de incomodo, não sabendo como informar, chorávamos.

A medida que crescíamos, nos enchíamos de preconceitos e de ideias que aprendíamos de nossos pais, amiguinhos e na escola, sobre a vida, formando assim o nosso carater; um carater complexo de um ser humano cheio de ideias e de presunções sobre a vida. Até descobrimos seres diferentes, sem pénis, delicados, pele macia, simplesmente diferente; as meninas. Apesar de parecidas com a gente, era muito fácil sabermos a diferença. Na escola encontramos outros seres, neste caso, meninas e meninos, só que dessa vez de negros, outros escuros, outros mestiços, e outros  também de olhos puxados. Outros então, que antes do lanche baixavam a cabeça.

Ao crescermos descobrimos que podemos fazer amigos de todos as culturas. Descobrimos também que somos seres únicos, e ao mesmo tempo estávamos buscando em grupos, os nossos semelhantes. Então, depois de tanta procura, descobrimos  que o nosso semelhante são estes tão diferentes de nós.

Sou étero, mestiço, entrando na classe média, tive a oportunidade de cursar um curso superior. Só que, existem também, os homossexuais, as mulheres, os negros, brancos, de mais idade, os da classe C e os que não tiveram as mesmas oportunidades que eu tive; pessoas estas que são tão diferentes, mas iguais a mim. 

Como viver em sociedade se  não toleramos as nossa diferenças? Necessitamos sim, respeitar que todos tem suas particularidades, suas ideias, uma história diferente.

Tolerar é suportar as ideias diferentes das nossas concepções. Entender que no meio de um conflito existe um ponto em comum, que fará com  que todos se unam pelo mesmo ideal.

Respeitar é considerar que cada indivíduo, seja qual for, grupo, raça, credo, sexo, sexualidade, idade ou deficiência, tem um potencial mesmo que desconhecido.

O princípio da tolerância e do respeito diz que somos todos iguais apesar das diferenças, e que para vivermos em sociedade é necessário aceitarmos o indivíduo, seja qual for, desde que não destruo o direito que deveria ser igual para todos.