Quando freqüentava a igreja de Cristo, conheci um rapaz que era viciado em Maconha. Esse rapaz até se converteu e juntos procurávamos emprego. Depois da sua conversão, ele conseguiu uma heróica abstenção de sete meses. Ao encontrar com alguns colegas antigos, sentido alguma crise de abstinência. Não foi possível suportar a tentação. Esses colegas tinham a maconha, e ele a vontade de usá-la.
Nós jovens da igreja fizemos de tudo para que ele pudesse libertar-se desse vício. Isso fez com que toda a igreja empenhasse a favor. Conseguimos um psicólogo que o ajudou. Além de conselhos, e apoio, dizendo que ele não estaria sozinho nesta batalha. Isso há 17 anos.
Agora no século 21, onde as manifestações são acaloradas pela a liberdade, uma notícia me espantou. Eu, que sou a favor à liberdade de expressão, à transparência, à tolerância, ao respeito e à manifestação democrática das idéias, fiquei confuso, quando um grupo de jovens, bem intencionado, utilizando tudo que eu mais acredito. Uma manifestação para terem a liberdade de serem escravo das drogas. Ou melhor :“ A liberação da maconha.”
Isso me fez refletir... Onde esses princípios estão errados? Por que eu sou tão contrário essa manifestação?
Na verdade, a manifestação deste grupo está correta, mas a falta de informação que estes jovens têm enfrentado pela educação no Brasil, faz com que eles, utilizem ferramentas legítimas, da democracia, para terem liberdade para se escravizarem. O recado que dou a esses jovens é. Não sejam escravos das drogas. As drogas são elementos que dão prazeres como uma sereia no seu canto. Encantamo-nos pelo som cativante delas, somos conduzidos e afogados nos mares. Tornamo-nos escravos delas. E ai está à contradição. Queremos ser livres, e nos manifestamos para termos o direito de sermos escravos.
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