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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A verdadeira carência do Brasil




Existem duas formas para acabar com a pobreza. A primeira e a mais utilizada, retirar dos ricos e dar aos pobres, com o aumento dos impostos, para que os pobres recebam assistência nas horas de dificuldades. A outra mais complexa e eficaz é ajudar os pobres, educando-os a lutarem pelos seus direitos.

Qual seria o rico, que se mobilizaria a favor de um pobre. Alguns olhariam o seu passado e diriam: Eu mereço o que tenho, eles estão nesta situação por que merece, é a vida. Batalhei para conseguir, e outro diria, eu herdei todos os meus direitos. E nunca um governo encontraria o apoio desta casta mal educada. E o poder econômico iria conseguir desbancar todos os meios de aumento de imposto para os ricos a não ser por uma força antidemocrática.

Os pobres não são pobres por acaso. Ninguém merece ser pobre. Nós somos pobres pela falta de oportunidade, ou por não aproveitarmos bem as oportunidades que aparecem, e mesmo assim isso não é mérito, por que para aproveitar as oportunidades que aparecem, é necessário estar preparado para elas; e para estar preparado é necessário ter a oportunidade de ter a informação certa, na hora certa, pelas pessoas certas. Se todas as pessoas nascem na mesma condição, nuas e sem nada. As pessoas que nascem em boas famílias têm mais oportunidades, dos que os que não nascem nestas regalias. Então alguém que nasce em uma família rica tem muito mais oportunidades de preparação. Alguns não se preparam como devem por que não querem. Já o pobre não tem essa mesma sorte. E se conseguiram chegar numa classe C foi por que teve acesso alguma forma de informação que os prepararam para isso. É sorte!

Na verdade a verdadeira carência do Brasil não é a falta de recurso, como alguns estão pregando, e até convencendo alguns. A maior Carência do Brasil é a qualidade, nas soluções propostas. E por isso sempre estamos sendo a nações do “me da um dinheiro ai, por que sou pobre”. As indústrias nacionais pedem créditos, e proteção de mercados. E os nossos produtos continuam com falta de qualidade.  Esses aumentos de impostos são sempre repassados para os pobres.  A inflação é resultado dessa política maluca de aumento de impostos.

As Ruas das metrópoles do Brasil estão cheias de carros, e asiáticos, querem vender carros para nós brasileiros. A indústria nacional morre de medo destes que conseguem por um passe de mágica deixar os carros muito mais baratos do que os nacionais. Esses nacionais, que não tem a mesma qualidade e serviço que os importados oferecem. Não esta na hora de a indústria nacional melhorar a qualidade dos seus carros e baixar os preços. Por que o governo em vez de aumentar os impostos, não obriguem a indústria nacional a recolherem os carros velhos e poluidores das ruas juntamente com os carros que estão estragando nos pátios por causa das infrações. Proibindo a circulação dos mesmos carros velhos. Obrigá-las a transformar esses carros em commodities, reciclando-os suas peças, transformando-as em Matéria bruta, e prima para novamente Fabricar  e colocando no mercado carros novos que poluem menos. Dariam o desconto para que os proprietários de carros velhos pudessem adquirem carros novos.  Tenho certeza que os pátios não estariam tão cheios de carros. Acabaríamos com o comércio negro de autopeças. Desenvolveríamos um nicho de mercado. Baixaríamos os preços dos carros, melhoraríamos a qualidade de nossos carros. Teríamos mais emprego. E o mercado de Automóveis não teria medo com a baixa das vendas por que é uma questão de tempo para a troca de veículos velhos.

Essa idéia e outras Atendem as três bases da sustentabilidade. “Social, econômico e meio ambiente”. Então qual é a verdadeira carência do Brasil? É falta de soluções que diminua os impostos e o custo Brasil e tornem os produtos brasileiros mais competitivos nos cenário internacional. Somos excelentes produtores agrícolas e pecuaristas, mas não conseguimos produzir produto eletrônico sem a dependência dos produtos importados. Da mesma forma, aumentamos os impostos sobre os importados, para proteger os produtos de baixa qualidade brasileiros. Nossa Pobre indústria não precisa de assistência. Precisa solução simples para que com  simples investimentos  vençam as indústrias ricas.  E os países que não tem capacidade para melhorarem a qualidade de seus produtos, protejam-se por meio de impostos altos que deixam os ricos do jeito que estão e os pobres cada vez mais pobres. 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Uma vontade comum




A sociedade é formada por pessoas com interesse diferentes, culturas diferentes, necessidades diferentes e  princípios políticos diferentes, e nessa diversidade, como conciliar um bem comum?

Com a tirania e os governos absolutos, a humanidade descobriu que um poder absoluto onde um ou um grupo de pessoas decidem pelo povo não da certo. Também  descobriu que em um governo teocrático nem sempre o representante de Deus, representa Deus como deve.

A única forma plausível, até hoje, é a democracia, representativa, ou até direta. é a  única forma de governo que coloca em pauta todos os interesses do povo. O Brasil nos últimos tempos tem valorizado a democracia, mais temos que valorizar mais ainda. E fazer como esses vários grupos de pessoas que se mobilizaram no dia sete de setembro, não com bandeira partidária, mas com uma vontade comum: “Acabar com a corrupção”. Não podem dizer às pessoas que eles não têm partidos. Por que o partido delas é o fim da corrupção no Brasil. A corrupção no Brasil, é algo suprapartidário, e todos os partidos de esquerda, direita, liberal o socialista, comunista o neoliberal têm.

As bandeiras Socialistas ou Liberais são bandeira lindas, defendidas pelos partidos. São ideais muito grandiosos, para que esses políticos corruptos e corrompidos carreguem. Precisamos sim de políticos de verdade, que representem não seus partidos, e sim suas comunidades, bem como a verdadeira vontade do povo, não seus interesses particulares.

Observe essas duas palavras. “partidos” e “particulares”. Essas duas palavras não representam um todo; somente parte da sociedade.  Nunca iremos acabar ou mitigar a corrupção no País, se ficarmos brigando um com o outro por causa dos partidos, que se interessam mais pelo poder do que por suas idéias.  

Independentemente se buscarmos liberdade (os liberais), ou direitos iguais (Os socialistas). Ou se formos conservadores (os de direitas) ou progressistas (os de esquerda) ou somos mais moderados, querendo um arranjo mais misto equilibrando as idéias.  Devemos nos unir agora. Deixarmos nossas diferenças de lado, e lutar, e limpar.  Para que o liberal seja realmente liberal. E o socialista seja realmente socialista. que o de direita tem orgulho de ser de direita, e o de esquerda seja realmente de esquerda. Isso é transparência, que a corrupção tirou. O corrupto ele não tem partido, ele quer o poder.  Que possamos voltar aos princípios básicos da democracia. Que é isonomia, e direito a palavra. Que haja verdadeira mente transparência. 

Com certeza queremos direitos iguais, mas também queremos liberdade para opinar e denunciar e retirar os podres de nossa sociedade, sem ditaduras, somente democracia.


Vamos nos juntar agora, e retirar primeiro os corruptos, depois, juntos com as idéias de liberdade e direitos iguais, formamos uma sociedade diferente, essa e nossa vontade agora.  Ser primeiro mundo e  exemplo para todos.



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Como buscar a vontade geral do povo?



Já que hoje é 7 de setembro, uma data memorável para os brasileiros, que tal refletimos sobre a vontade geral de um povo que leva várias nações a revoluções, e manifestações democráticas em todos os tipos de governos?

Antes de tudo é necessário entender o que é a Vontade Geral.  Segundo Rousseau no livro o Contrato Social, A vontade geral é exercitada pela Soberania, Sendo que o soberano é um ser coletivo que só pode ser representado por ele mesmo.

É isso mesmo, quando falamos de Vontade geral do povo, estamos falando de Soberania. Um povo sem soberania não é um povo e nunca poderá ter democracia. Rousseau Também diz, “As ordens dos chefes não possam passar por vontades gerais, contanto que o Soberano, livre para isso opor, não o faça. Em caso, do silêncio universal, deve se consultar o povo”.  O que ele que dizer com isso? Ele quer dizer que todas as ordens de um chefe devem passar pelo crivo da Soberania. Se a Soberania não conseguir elucidar as ordens deveremos consultar o povo em um referendo.

Entendo então que a vontade geral gera leis que tem por objetivo consolidar o bem comum entre todos. Mas o que é a vontade geral do povo?

A vontade geral do povo é o conjunto das vontades, debatidas e que se coincidem, formando um emaranhado de conduta moral e ética para que o povo possa possuir o bem comum. A carta magna, ou a constituição de um País, que tem por objetivo refletir a Vontade Geral. Por isso os magistrados, e legisladores a consultam para entender qual é a vontade geral do povo. A dificuldade é que a constituição, nem sempre reflete a vontade do povo, por falta de mecanismos que a ajudem para não ser atacada por reformas constitucionais, que privilegia um grupo o outro por vontades particulares; retirando toda a essência desta carta. É o que poderá acontece com a constituição do Brasil que já tem 66 emendas. Ou a constituição foi mal elaborada e necessita realmente de reformas,ou a vontade geral está evoluindo, ou os interesses particulares estão prevalecendo sobre Vontade Geral.     

Um legislador tem que ficar atento a isso, qual é a vontade geral? Existem muitos interesses, de vários partidos, de empresários, de ONGs, de comunidades, que exigem dos magistrados, soluções para questões de ordem pública que privilegia um grupo ou outro. O que o legislador tem então que elucidar. Ele tem que buscar a vontade geral de todos.

Um exemplo interessante é o projeto de lei para a criminalização da homofobia. Existem muitos interesses sobre isso, e gera muitos conflitos de interesses. Qual é a vontade geral? Essa é uma pergunta que minimiza os conflitos. A Divergência é que temos uma classe de pessoas que está sendo descriminada, que é minoria. E outra que não concorda com a conduta deste grupo que é maioria. A falta de respeito de alguns grupos leva a pontos extremos como a violência. Então se conclui que o ponto culminante, onde todos se concordam é que não se deve haver a violência. A violência deve ser combatida em todas as instâncias. É necessário o legislador se fixar nisso por que é ai que está à vontade geral, no combate a violência.

O primeiro princípio do comportamento democrático, diz que devemos buscar a vontade geral e nunca a particular. A vontade particular é fácil distinguir. Quando uma lei privilegia um grupo, sem uma explicação justa, essa lei não reflete a Vontade geral. Por exemplo, por que alguns têm foro privilegiado e outro não? Sendo que a vontade geral é direitos iguais para todos? Sempre quando um grupo outro é privilegiado com direitos a mais que os outros, sendo maioria ou não, o que temos: “A formação de super cidadãos”.  O super cidadão tem direitos a mais. E será isso a vontade geral. Uns podem dizer – “estou dentro da lei” – Será essa lei justa? Ela está refletindo a vontade geral? Ou foi utilizado de mecanismos ludibriadores para enganar o povo?

Brasil!...  Devemos tomar cuidado com isso. E escolher bem os nossos legisladores.