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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

o voto secreto e o foro privilegiado




Como poucos deputados defenderam Jaqueline publicamente, resultado é atribuído ao voto secreto. A maioria dos deputados que comentaram o resultado criticou a decisão do Plenário. Para o líder do PSOL, deputado Chico Alencar (RJ), venceu o "instinto de auto preservação" de parlamentares que “têm medo do próprio passado”. Para ele, "foi uma vitória de um voto que não foi assumido", já que os partidos não orientaram suas bancadas na votação.

Fonte: 



Se os votos não fossem secretos, ela seria cassada?

Esse é o problema do voto secreto, o deputado não fica exposto. É importante acabar com o voto secreto, por que vai contra o principio da transparência.  Agora com isso fica essa dúvida cruel no Ar.  Será que seria cassada?



Antes da votação, a deputada estava confiante no resultado. “Tenho certeza de que hoje vou resgatar plenamente minha capacidade política. Sei que esta não é uma Casa de condenações sumárias”, afirmou.

Ela reafirmou a tese da defesa de que não poderia ser condenada por ato cometido antes do início do mandato. “Em 2006, eu era uma cidadã comum, não era deputada nem funcionária pública. Portanto, não estava submetida ao Código de Ética da Câmara”, argumentou.

A deputada também reclamou da mídia, que a teria condenado “sem chance de defesa”. Ela citou o fato de que foi inocentada pelo Conselho de Ética da denúncia de uso irregular de verba indenizatória da Câmara. “A imprensa divulga em letras garrafais a suposta irregularidade. A minha inocência, entretanto, foi citada apenas em algumas meras notas de jornais”, afirmou.


A questão que entendo, é  que os deputados são super cidadãos, E pode ser diferenciados dos outros, segundo a lei de nosso pais.

O foro privilegiado é contra senso. Por que vai contra o princípio dos direitos iguais. o que ela diz : “Em 2006, eu era uma cidadã comum...” E por tanto então agora ela não poderá ser punido pelos erros do passado. Ela, com esse discurso, é ré confessa. Mas pelo foro privilegiado tem um julgamento diferenciado.


Cadê justiça com o foro privilegiado?

Oh! Brasil. Até quando?!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O grande erro na política do Brasil



Existem dois tipos de representação política:

  • Representação partidária: políticos que representam os seus partidos e ideais.
  • Representação democrática: políticos que representam o seu povo.


O grande erro na política do Brasil é que a representação partidária prevalece sobre a representação democrática. Quando elegemos um político, queremos que ele nos represente, mas ele não consegue por quê?  Por que não foram só os votos de meu bairro que elegeram ele, mas de vários bairros. Por que no Brasil é assim, não existem distritos eleitorais para ele representar.  Não!  ele pode sair de seu vilarejo, ou distrito e angariar votos de outros lugares.  Com isso ele não representa nem ali nem aqui. É muito mais fácil ele representar o seu partido, quer capitalista, ou socialista, ou fundamentalista, ou nacionalista, ou comunista, ou de direita, ou de esquerda. E seus discursos estão mais relacionados a mudanças constitucionais e implantar suas ideais partidárias do que simplesmente lutarem pelos os problemas que suas comunidades estão enfrentando. Por exemplo. A cidade Tiradentes, na periferia mais distante da cidade de São Paulo. Abandonada pelo poder público. Mas porque abandonada pelo poder público? Por que não tem quem a represente.  Os vereadores estão mais preocupados em implantarem suas leis municipais e ajudarem a seus partidos do que resolverem os problemas destes bairros afastados.

Na Cidade de Atenas, na Grécia Antiga, foi dividida em dez demos, ou 10 povoados, sendo o mais importante Polis, onde eram discutidos os interesses de cada demo. Naquela época, não existia direita ou esquerda política, capitalista ou socialista, liberal ou comunista. Simplesmente, naquela época, eram discutidos os problemas de cada demo. A palavra política vem de polis. (Lugar onde havia um verdadeiro debate de idéias). Mais tarde vem a revolução francesa. A democracia ganhou muito com a revolução francesa. Mas perde muito com os Jacobinos (burgueses) Esquerda, e os girondinos (que eram a favor do Rei), Direita. Com isso o parlamento francês, inventa a maior confusão política da história. Os políticos representam mais os seus clube partidários do que o povo.

Então no Brasil, como em vários países democráticos. Em vez de os políticos estarem lutando por suas comunidades; estão na verdade brigando pelo poder, simplesmente pelo poder. Hoje a maior luta política é a situação (representante da maioria) se segurando para não perder o poder. E a oposição (representado a minoria) querendo ser maioria e querendo pegar o poder.


O voto distrital mitigaria esses devaneios políticos.  Porque o político teria que representar o seu distrito. Os partidos teriam que lutar na base. Para conseguir o maior número de representante possível. Mas se suas comunidades nos seu distritos não forem bem representadas, nunca mais seriam reeleitos. 


O que queremos no político, não é que as idéias socialistas, ou capitalistas prevaleçam, e sim  que um exame no hospital não demore seis meses para se realizar. Não meritocracia ou tecnocracia, e sim que haja qualidade nas instituições públicas. Não queremos saber de números, queremos resultados concretos.  Cada comunidade precisa ser representada. No congresso, no parlamento, na câmara de deputados, no Senado. Seja o que for. Cada comunidade, da cidade Tiradentes até Taipas sejam todas as comunidades representadas politicamente. Não! Com PT ou PSDB, o que temos? Um verdadeiro parlamento francês, de baixa qualidade. Aonde não chegam a nada.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A corrupção




A corrupção existe em três facetas.

  1. O objeto da corrupção, que são sistemas ou instituições, normalmente utilizados para beneficiar alguém, ou dar assistência, por tanto, a princípio são instituições com intenções nobres e produtivas.
  2. O corrupto ativo, que é o planejador e utiliza o sistema (objeto da corrupção) para beneficiar ou ser beneficiado por ela, sem direito de tal ou mesmo tendo o direito; faz-se privilegiar ou privilegiar alguém por alguns benefícios.
  3. O corrupto passível, que é o responsável pela fiscalização ou execução do sistema, que facilita o corrupto, ou negligência algumas tarefas crucial para o bom andamento dos processos, ganhando ou não para isso.



Outras coisas alem destas facetas, são complicações jurídicas que atrapalham mais do que acabar com essas práticas.   Solicito aos leitores então que não se preocupem com os termos técnicos, e desculpa por eu também, não se atentar para isso, já que não tenho o conhecimento profundo do assunto. A intenção maior deste texto é dar minha opinião sobre essa prática e tentar demonstrar o que isso acarreta para um País. Sinceramente os indianos estão certos ao se manifestarem contra os super faturamentos das obras esportivas. Exemplos para nós brasileiros que estamos prestes a realizar um grande evento esportivo. “A COPA”.



Vamos analisar, por exemplo, a bolsa família, sistema esse reconhecido internacionalmente por um excelente distribuidor de renda. Vamos supor um indivíduo, sem direitos, se apodere de algum benefício dela; por que aconteceria isso? Por algum facilitador é claro. Eu suponho quatro, ou algumas falhas comuns em instituição pública:

  1.  Brechas legais: leis mal feitas.
  2.  Facilitadores: indivíduos, responsáveis para executar ou fiscalizar os processos do sistema que para ser beneficiados pelo corrupto ativo, facilitam os desvios não executando suas funções. São esses os corruptos passivos.
  3. Cultura de desleixo: pessoas que executam os seus trabalhos de forma tão negligente que mesmo não ganhando nada com isso facilitam o corrupto ativo.
  4. Falta de transparência: documentação tão mal elaborada, a propósito ou não, que dificulta o entendimento dos processos não dando a transparecer se houve ou não desvios.



Mas mesmo assim, vendo que os recursos a bolsa família são tão abundantes, é muito difícil ouvirmos notícias de alguém que não recebeu algum benefício, de direito.


Vamos então, observarmos um hospital público que tem os recursos escassos. Se esses recursos são desviados, é evidente que alguém será prejudicado e poderá até perder sua vida, graças aos desvios de recursos dos corruptos. Por tanto o que é um corrupto neste caso?   Um assassino, homicida. Pode ser culposo por não ter a intenção de matar. Mas os seus desvios podem causar a morte de alguém. Assim é corrupto, desviam os recursos e não estão nem ai com as conseqüências de sua corrupção. São pessoas que destroem o meio ambiente, fecham contratos superfaturados, Hoje hospitais públicos não conseguem atender a população como deveriam, adiando tratamentos tão importantes para elas. E caso do ministério dos transportes? O Caos nos trânsitos? A demora das soluções dos processos jurídicos? Quem se beneficia com isso?...


Alguém me diga então, como acabar com as misérias se não mitigarmos as corrupções antes de tudo?


Na índia ou aqui, com greve de fome ou não, devemos nos manifestar com qualquer superfaturamento, das obras públicas, por que o que é um corrupto? Um assassino... E tem que ser tratado como tal.  

domingo, 7 de agosto de 2011

Os 8 Princípios do comportamento democrático





Depois de muitas agressões, violências, Ofensas, rancor, ódio etc, da parte de alguns; faz-se necessário estabelecer um código de conduta  democrática, onde prevaleça, a universalidade dos costumes, a isonomia, e a vontade geral. Sabendo que a democracia tem vários códigos de conduto, eu proponho oito princípios que tem por objetivo estimular a democracia dentro da diversidade, e extirpar por completo o preconceito e a violência das pessoas. Será que pelo menos serei ouvido por alguém?

Aqui vai então os oito princípios do comportamento democrático que promove a paz:

  1. Buscar sempre a vontade geral, nunca a particular;
  2. Promover o debate de idéias;
  3. Tolerar as idéias divergente ou estranhas à nossa cultura;
  4. Respeitar o sufrágio da maioria;
  5. Buscar a igualdade de direitos entre todos;
  6. Promover o equilíbrio entre as partes;
  7. Rejeitar, repugnar e condenar qualquer tipo de ofensa e ou agressão física ou psicológica,
  8. Ser Sempre Adepto da Transparência    

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O PODER



Desde primórdios, o ser humano, em sua sociedade complexa tem enfrentado um problema que tem desafiado a muitos pensadores; o poder. O que é o poder, como substantivo? O poder é a capacidade intrínseca de fazer o que quer sobre determinado assunto.

po.der.1
v. 1. Tr. dir. Ter a faculdade ou possibilidade de. 2. Tr. dir. Ter autoridade, domínio ou influência para. 3. Intr. Ter força ou influência. 4. Tr. dir. Ter permissão ou autorização para. 5. Intr. Haver possibilidade; ser possível: Tudo pode acontecer. 6. Tr. dir. Usa-se interrogativamente para pedir a alguém que faça alguma coisa: Pode-me dizer onde é o mercado? Conjugação: Pres. ind.: posso, podes, pode, podemos etc. Perf. ind.: pude, pudeste, pôde, pudemos etc. Pres. sub.: possa, possas etc. Fut. subj.: puder, puderes etc.

 fonte: dic Michaelis

 Por exemplo, eu tenho o poder (substantivo) de escrever. Por tanto eu posso (verbo) escrever. Mas o Poder aparece na sociedade em diversas facetas: a influência, o dinheiro, a força, etc. O ser humano com a sua ânsia pelo poder tem destruído, matado, roubado, praticado diversas formas de violência e cometido atrocidades tamanha que pensamos que na poderá haver uma solução final para os problemas mais simples da sociedade.

Alguns pesadores, filósofos e religiosos, têm imaginado uma sociedade onde todos possam viver em harmonia. Onde não exista a violência, e a miséria; uma sociedade perfeita do ponto de vista da qualidade de vida. Mas olhando a história da humanidade percebemos que as sociedades são formadas até com boas intenções, mas... Por causa da busca pelo poder, muitas instituições perdem as suas características. As religiões são bons exemplos disso: Os ensinamentos de Jesus Cristo são ensinamentos sempre atuais, e nos dias de hoje ainda necessitamos voltar para ele para entender o comportamento humano, mas movidos pela vontade de poder que alguns lideres religiosos esboçavam,  Homens praticavam guerras, em nome de Jesus. Homens adulteravam, mentiam, fizeram falsos testemunhos, tudo em nome de Jesus, o homem que lutou contra tudo isso. Isso Não é uma contradição se olharmos pelo pode de vista da busca pelo poder. O próprio Jesus ele nos ensina isso quando uma senhora bem intencionada chega até ele.

Então se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o, e fazendo-lhe um pedido. E eles dizem-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.
E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado. E, quando os dez ouviram isto, indignaram-se contra os dois irmãos.
Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. 
Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal;
E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo;
Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.

Fonte: Bíblia Sagrada Versão Digital Revista e corrigida de João Ferreira de Almeida Matheus 20:20-28.

Ah! Como bom seria se entendêssemos bem claramente o que Jesus estava querendo dizer. Ser um serviçal, quer dizer que esse, não tem autoridade sobre nada, pelo contrário, é pau mandado. Para aprofundar o que Jesus quer dizer, devemos entender que o poder não é importante. O importante é o serviço a sociedade. Para entendermos, mais ainda. Devemos retirar o ar de religiosidade que muitos colocam para justificar seus intentos ao poder. Quando temos uma instituição, seja lá qual for, existe um princípio, algo nobre. Por exemplo, uma instituição de saúde. Tem como o intuito preservar a vida. Mas quando a busca pelo poder chega nesta instituição, pessoas, até bem intencionada, esquece os seus princípios mais profundos para terem esse famigerado poder, com justificativas mil. É o caso da política. Necessito do poder, alguém pode dizer, para colocar mais recursos, outros dirão, para poder gerir com mais honestidade. Mas o que nós somente precisamos é qualidade no serviço prestado. Independentemente do poder. Já vi muitos negligenciar a vida de alguns, com á idéia de que não obrigação dele, e quem têm o poder para fazer não faz.

Nós sempre queremos o poder, mas ninguém quer servir.

A pirâmide da Hierarquia coloca os diretores, com uma visão estratégia. Os gerentes com uma visão tática e o operacional com uma visão de execução do que foi determinado e administrado pelas camadas mais altas. Agora se pensarmos bem. Um operador pró-ativo terar uma dificuldade imensa de executar um trabalho sem o direcionamento tático e estratégico, mas se ele se dedicar ao serviço, e der o melhor de si, não se preocupando com o seu status, e o que ele estaria ganhando com isso. Com certeza, o atendimento deste operador seria um Atendimento em excelência. Isso indica que o operador pode viver sem o encarregado, já o encarregado sem os operadores, não conseguirá executado o trabalho.

Na política a mesma coisa. As intenções são nobres, mas o querem é o poder. A democracia, com o debate de idéias, tem o intuito de retirar esses desvios dos políticos revestidos de poder. O confronto de oposição e situação é fazer os políticos voltarem para os princípios de seus mandatos de representarem o povo. Algo difícil para alguns.

Por causa do poder vemos somente contradições na política. São políticos de esquerda que tomam atitudes de direita; são políticos de direita tomando atitudes de esquerda; São capitalistas se tornando socialistas e socialista tornando-se capitalista. Seus ideais estão à margem agora. Não querem seguir seus princípios de juventude, por que seus objetivos não dão mais votos. Sua capacidade persuasiva não é mais eficaz. Na verdade o Poder é o foco.

Uma sociedade só será próspera, se independente dos intuitos de poder de quem executa um serviço, esse seja executado com toda a diligência e esmero. Um indivíduo, não precisaria de um encarregado para fiscalizar o seu serviço.

Os políticos devem entender que não adiantam milhões em recursos, ou até mesmo, muitos trabalhadores, ou até mesmo um batalhão de equipamentos modernos, a única coisa que uma instituição precisa, é o serviço prestado com qualidade. A política só será bem quista, se prestar uma serviço de presença de melhor qualidade, mas se o poder for o foco teremos uma política corrupta. A saúde pública é uma poça de estrume, por que os seus poderosos, não se preocupam com o serviço prestado. Já mandei milhões à saúde, dizem alguns. E o serviço prestado como está?